domingo, 2 de junho de 2019

PRAÇA DOS ESPORTES E DA CULTURA: UMA OBRA OU UMA LENDA NA ILHA DE ITAMARACÁ


Em 2012, a Ilha de Itamaracá - PE teve a felicidade de ser uma das agraciadas com a aprovação do Projeto de Construção da Praça dos Esportes e da Cultura (PECs), hoje denominadas de Centro de Artes e dos Esportes Unificados (CEUs). Ao longo daquele ano a Secretaria de Educação e Cultura realizou tomou todas as medidas para a implementação do Projeto. À época, foi realizada uma Oficina de Mobilização Social na comunidade de Jaguaribe, com o intuito de apresentar o projeto à população, foi realizada a licitação da obra e contratada a empresa responsável pela construção, que recebeu a ordem de serviço em dezembro de 2012, ou seja, ao final da gestão do então prefeito Rubem Catunda (Rubinho).

Durante o processo de transição do governo municipal para a gestão do ex-prefeito Paulo Batista, a Secretaria Executiva de Cultura repassou todas as informações, plantas e documentos sobre o projeto, ressaltando a importância de implementá-lo, tendo em vista que os recursos já estavam disponíveis em uma Conta mantida na Caixa Econômica Federal, sendo R$ 1.944.197,35 (Um Milhão, Novecentos e Quarenta e Quatro Mil, Cento e Noventa e Sete Reais e Trinta e Cinco Centavos) destinados à construção física da Praça, dos quais R$ 319.707,29 (Trezentos e dezenove mil, setecentos e sete reais e vinte e nove centavos) representavam a contrapartida do município; e  R$ 21.950,00 (vinte e um mil, novecentos e cinqüenta reais) para custeio de ações de mobilização social, visando envolver a comunidade que receberá o equipamento na sua gestão e programação.


Um obra que não deveria possuir nenhum obstáculo para sua execução, foi acumulando problemas de gestão e que culminou com a sua paralisação em 2014. Até então, de acordo com o Portal da Transparência do Governo Federal (http://www.portaltransparencia.gov.br/convenios/672156?ordenarPor=data&direcao=desc), foram gastos R$ 670.301,86 (33.18% do valor do convênio), no entanto, a obra encontra-se abandonada e sem qualquer perspectiva de retomada. Este ano (2019) a obra que deveria estar concluída, em 6 meses, completará 7 anos sem qualquer serventia para a comunidade, pois o que deveria ser uma obra se transformou em uma lenda.

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