segunda-feira, 7 de setembro de 2015

FORTE ORANGE ESTÁ FECHADO!!! ATÉ QUANDO?


O era para ser motivo de felicidade vem se tornando em um lamento eterno. Acontece que o Forte Orange, monumento histórico tombado pelo IPHAN, está passando por uma reforma prevista inicialmente para 12 meses, mas que promete ser eterna. Tal constatação foi obtida por ocasião da afixação de um cartaz na porta do forte com a informação de que o mesmo estaria “fechado por tempo indeterminado”. Ora, se a obra tem projeto, valor, prazo previsto de conclusão e empresa contratada, por que o Forte não tem prazo para ser reaberto? Isso nos causa estranheza, pois o investimento beira a casa dos 10 Milhões de Reais e o povo não vê a efetividade da aplicação do recurso, uma vez que o forte encontra-se com seu entorno repleto de lixo e de animais (cavalos) soltos e com sinalização destruída. O que, para nós, indica graves indícios de que a obra está abandonada. A Prefeitura da Ilha de Itamaracá e nada é a mesma coisa. E enquanto isso, o povo da Ilha vem amargando a perda dos Turistas para outras cidades, pois o nosso principal atrativo está FECHADO. Por este motivo, requeremos das autoridades as providências cabíveis!

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

PATRIMÔNIO CULTURAL DE UM MUNICÍPIO, QUE NÃO DÁ VALOR NEM APOIO!!!


Quando a Prefeitura da Ilha de Itamaracá deixa de apoiar uma Artista como Lia de Itamaracá, quem perde não é só a Cultura da Cidade, mas também o Povo da Ilha que não poderá participar da brincadeira, nem desfrutará das riquezas que o turismo cultural poderia ofertar com a manutenção das apresentações semanais da cirandeira mais importante do mundo. Se é burrice, incompetência ou descaso com a cultura, não sabemos. Mas, o certo que não sabemos até quando teremos a oportunidade de ter este ícone à nossa disposição (esperamos que seja por muitos e muitos anos).

terça-feira, 4 de agosto de 2015

PARABÉNS ANJINHA DO COCO!!!


Neste domingo, a rua foi pouca para a celebração do aniversário de Anjinha do Coco. Mas, você sabe quem é Anjinha do Coco? Não. Então veja abaixo a sua história!

Maria Marcelina Rego de Barros, Anjinha como é conhecida, nasceu em Goiana no dia 02 de Agosto de 1928, e veio para a Ilha de Itamaracá aos 20 anos, em busca de seus familiares. É uma mulher guerreira, que vencendo as dificuldades da vida, gerou 12 filhos, casou-se por duas vezes e trabalhou bastante de sol-à-sol, para criar e educar seus filhos. E neste vai e vem, entre tapiocas, passas de caju, tiradas e vendas de coco, descobriu em si mesma a própria alegria de viver, descobrindo no samba de roda e no coco um coração pulsante que contagia e emociona toda gente.


Apaixonada pela Ilha e pela tradição cultural aqui existente, além da labuta do cotidiano, começou a acompanhar com entusiasmo e cantando dançando o samba de Pepeta Coringa , “...E eu gostava muito”, comenta Anjinha, que deixou de ser reconhecida como Maria Marcelina e adotou este singelo e carinhoso apelido como sua marca. Com o falecimento de Pepeta Coringa, assume o também renomado e talentoso Tôta o samba e coco, que aliás, era filho de criação de Anjinha. Algum tempo depois, por conseqüência de sua morte, assume então o reinado do samba de roda e do coco a própria Anjinha, que junto a seus filhos e netos assim seguem cantando e dançando pelas ruas da querida Ilha de Itamaracá.

Em 2009, no terreiro da sua casa, Anjinha, gravou seu primeiro CD com cerca de 80 sambas puxados em apenas uma 1h. Fonte de tamanha riqueza cultural e vitalidade musical, Anjinha recebe convites para apresentar-se não só nos lugarejos da Ilha de Itamaracá, mas também em João Pessoa-PB.

Hoje, no auge dos seus 87 anos de idade, bem vividos, Anjinha ainda demonstra a mesma alegria e emoção ao falar do samba e do coco, para Anjinha, “...Quando a gente bebe, agente fica mais alegre...” , referindo-se ao ano de 2010, cuja alegria do povo, em especial dos papudinhos, após uma noite toda de samba na época junina e no amanhcer pegaram Anjinha dentado-a numa cadeira plástica, ergueram-na aos ombros e grantando: “VIVA A RAINHA DO SAMBA”, saíram em cortejo pelas ruas de Jaguaribe até o mar para cumprir o tradicional ritual do Banho de São João.

Em 2011, o Prefeito Rubem Catunda, homenageou Anjinha no III São João do Buscapé e desde sempre continua cantando coco em seu palhoção em Jaguaribe.


Esta é Dona Maria Marcelina Rego de Barros. Esta é Anjinha do Coco de Jaguaribe. Esta é a cultura da gente.

sábado, 1 de agosto de 2015

ERA UMA VEZ UM CINEMA?


O sonho da Ilha de Itamaracá ter implantado uma Sala de Cinema parece que acabou. Acontece que o equipamento cultural que deveria está servido à população da cidade com a exibição gratuita de filmes, ao que se sabe, não está acontecendo. O Prédio está deteriorado e não há sinais de sua atividade. O Cine Paranambuco foi fruto de um Projeto apresentado ao Ministério da Cultura através do Edital Nacional dos Cines Mais Cultura, que foi aprovado em 1º Lugar com a maior nota entre todos os projetos. Seu nome "Paranambuco" remete ao nome indígena do Estado de PERNAMBUCO - vem do tupi-guarani, junção de para’nã (rio caudaloso) e pu’ka (rebentar, furar), e seu significado é o de “buraco no mar”, pois os índios usavam o termo em relação aos navios que furavam a barreira de recifes no Canal de Santa Cruz (Ilha de Itamaracá)


quinta-feira, 30 de julho de 2015

DESCASO COM O NOSSO PATRIMÔNIO HISTÓRICO É UMA REALIDADE NA ILHA DE ITAMARACÁ!!!!




O Complexo do Engenho São João, Patrimônio Cultural do Estado de Pernambuco, tem a Casa Grande do Conselheiro João Alfredo (Redator da Lei Áurea) que é tombada pelo Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - FUNDARPE, contudo, pouco tem-se feito para manutenção deste importante patrimônio. Sob a responsabilidade da Secretaria de Ressocialização o monumento vem se esvaindo por ocupações irregulares de famílias de presidiários, bem como pela ação do tempo. 

Onde estão as Secretarias de Educação e Cultura e de Turismo da Ilha de Itamaracá que não fazem nada para resolver isto?

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Tradição das Bandeiras Juninas continua viva apesar da omissão do Poder Público


Demorou, mas em fim foi publicado! Não poderíamos deixar de dar publicidade a esta bela manifestação da nossa cultura, a tradição das Bandeiras Juninas. Este vídeo foi gravado nos dias 28 e 29 de Junho de 2015, por ocasião da realização da Bandeira de São Pedro nas casas de Natanael (organizador) e Valquíria Assis (que recebeu a bandeira ano passado).

É uma bela manifestação que precisa ser valorizada pelo Poder Público, antes que seja tarde demais!!!

MAIS DO QUE UM ALIMENTO, UM PATRIMÔNIO IMATERIAL!


Você sabia que a Tapioca é um dos patrimônios imateriais de Olinda? Não, pois é. A tapioca foi registrada pelo Conselho de Preservação dos Sítios Históricos de Olinda, em 2006, como parte do Patrimônio Cultural do município. Embora este registro não tenha abrangência estadual ou nacional, o reconhecimento da importância deste alimento como parte de nossa identidade é incontestável.

A tapioca, também conhecida como beiju, é o nome de uma iguaria tipicamente brasileira, de origem indígena e descoberta em Pernambuco.


Apesar de muito popular e integrante da culinária típica de diversos estados nordestinos, a tapioca mais tradicional do Brasil ainda se encontra no Alto da Sé, em Pernambuco (preservada pela Associação das Tapioqueiras de Olinda).


Na Ilha de Itamaracá há dois lugares certos para quem deseja apreciar esta iguaria. O primeiro encontra-se em Jaguaribe (na Praça em Frente ao armazém Jaguaribe) e em Vila Velha na Barraca de Dona Idalice, que, por sinal, faz uma das tapiocas mais gostosas da cidade, onde você pode degustar observando uma das paisagens mais lindas da Ilha de Itamaracá, a Coroa do Avião.

Fonte: FUNDAJ | WAGNER'S BLOG

sexta-feira, 10 de julho de 2015

QUAL É A ORIGEM DA DATA MAGNA DA ILHA DE ITAMARACÁ?


A Data Magna da Ilha de Itamaracá, surgiu em 2011 a partir de um Projeto de Lei de iniciativa do Poder Executivo Municipal por indicação dae Edvaldo Júnior, Secretário Executivo de Cultura, que já realizava, há 2 anos, o evento denominado "Ato em Memória de Padre Tenório" em parceria com o Programa Escola Aberta e Loja Maçônica de Itamaracá.
A escolha da data 10 (dez) de Julho refere-se ao fim da trajetória heroica do Padre Pedro de Souza Tenório, o Padre Tenório, líder da Revolução Pernambucana de 1817, que teve início no Recife em 06/03/1817, quando foi declarada a nossa independência. Durante 75 dias foram implantados uma República, com Presidente, Constituição, liberdade de imprensa, ministérios, exército, marinha, embaixada e o início da abolição da escravatura, além da 1ª universidade, em Olinda, e da construção da 1° Bandeira de Pernambuco.
Padre Pedro de Sousa Tenório, vigário de Itamaracá e um dos líderes da Revolução Pernambucana de 1817, foi enforcado, teve a cabeça decepada, as mãos cortadas, o corpo amarrado a um rabo de cavalo e arrastado pelas ruas do Recife. A revolução durou apenas 75 dias, pois não houve tempo para preparar as outras províncias do Nordeste. Porém o exemplo de bravura dos patriotas não foi em vão, pois a independência do Brasil foi conseguida cinco anos depois, em 07/09/1822.

terça-feira, 30 de junho de 2015

Raquel do Coco faz dezenas de pessoas se divertiram na noite de São Pedro


Se a Prefeitura Municipal da Ilha de Itamaracá não valoriza a cultura do município, o povo demonstra sua resistência com um belo Coco de Roda no Centro do Pilar. Sob o comando da artista Raquel do Coco dezenas de pessoas se divertiram na noite de São Pedro (29/06/2015) demonstrando que a cultura é feita pelo povo, com o povo e para o povo.